O corpo da jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41 anos, morta a tiros na última sexta-feira (31), em Porto Seguro, foi liberado do IML de Porto Seguro às 18h de segunda-feira (3). De acordo com o atestado de óbito, Juliana foi baleada no tórax e na cabeça. O marido dela, Reges Amauri Krucinski, 42, é apontado pela polícia como o autor do crime.
O enterro está marcado para as 10h de quarta-feira (5), no cemitério municipal de São Bernardo do Campo (SP), cidade onde Juliana e Reges moravam antes de se mudarem para Porto Seguro.
EMPRESA EMITE NOTA DE PESAR – Juliana de Freitas Alves era sócia de uma empresa de marketing, a OADB Agência, que publicou uma nota de pesar nas redes sociais. “Ju deixou um lindo legado nesses anos de estrada no jornalismo e na comunicação, e ele será preservado. Uma mãe, irmã, filha e amiga inesquecível. Nossa equipe agradece aos amigos e parceiros que demonstraram apoio desde o ocorrido, e contamos com o suporte de todos para que seja feita a justiça. Seguimos as atividades e manteremos intactos os sonhos e objetivos que Juliana tinha para essa empresa e para sua vida”, diz a nota.
DEFESA DO ACUSADO – A defesa do engenheiro Reges Amauri Krucinski informou que ainda não obteve acesso à íntegra dos autos do inquérito policial que apura o crime. Em nota, os advogados Fernanda de Almeida Thomy Dultra, Veronilson Firmo Galdino Júnior e Iuri Thomy dultra Rodrigues afirmam que “o acusado não possui histórico de agressões, não tem antecedentes criminais e toda sua conduta sempre foi pautada no bem-estar da família”.
Ainda conforme a defesa de Reges, a apuração dos fatos precisa de mais esclarecimentos para determinar qual o grau de participação do acusado no crime, o que só será possível quando os advogados obtiverem acesso pleno aos autos. Na nota, datada de 2 de janeiro, a defesa diz “que irá provar que os fatos não se deram como exposto nos meios de comunicação”.
CRIME – O crime, que a polícia está tratando como feminicídio, aconteceu em uma residência no bairro Chamagunga, na Orla Norte de Porto Seguro. A babá que trabalhava na casa e a filha de 10 anos de Juliana presenciaram o fato. Reges Amauri Krucinski foi preso logo após o crime, em uma rua próxima da casa onde morava com Juliana e com os filhos. Ao ser abordado pela polícia, ele estava ensanguentado e declarou que assassinou Juliana com uma das armas que tinha em casa.
Na residência do casal, a polícia apreendeu uma pistola calibre 380, um revólver 357 e uma espingarda calibre 12, além de 183 munições de calibres variados. De acordo com a PM, o engenheiro disse que é praticante de tiro esportivo.
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