O Tribunal Superior Eleitoral lançou a campanha de esclarecimento à população sobre a segurança do sistema de votação eletrônico no país.
Serão veiculadas peças audiovisuais nas redes sociais do TSE, na Rádio Justiça e na TV Justiça.
O objetivo é detalhar o funcionamento da urna eletrônica, os mecanismos de segurança do processo eleitoral e as medidas que são tomadas para auditar a votação.
Durante a entrevista coletiva de lançamento da campanha, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reiterou que o processo de votação eletrônico é usado há 25 anos no país e que nenhuma fraude foi registrada.
VOTO IMPRESSO – Durante o evento, o presidente do TSE enumerou os principais problemas que podem ocorrer com a eventual introdução do voto impresso. Em primeiro lugar, de acordo com o ministro, seria o custo, estimado em cerca de R$ 2 bilhões. Depois, a possibilidade de quebra de sigilo do voto, fato ressaltado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao declarar a inconstitucionalidade do voto impresso.
O terceiro problema, segundo Barroso, seria o retrocesso que a mudança poderia representar. O ministro lembrou que, em 2002, foi feita uma tentativa de voto impresso em 6% das urnas, e que a experiência não funcionou de forma adequada. Houve muita fila, aumento de votos em branco e nulos, bem como o emperramento das impressoras, o que pode ser verificado no relatório do TSE feito à época.
Por fim, o ministro enfatizou que, com o voto impresso, há o risco de judicialização das eleições, um dos principais problemas que o Brasil pode vir a enfrentar. Segundo ele, o resultado do pleito, em vez de sair das urnas, poderia vir de uma decisão judicial.
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